Um texto narrativo pode estar em 1ª ou 3ª pessoa, dependendo do papel que o narrador assuma em relação à história. Numa narrativa em 1ª pessoa, o narrador participa ativamente dos fatos narrados, mesmo que não seja a personagem principal (narrador = personagem). Já a narrativa em 3ª pessoa traz o narrador como um observador dos fatos que pode até mesmo apresentar pensamentos de personagens do texto (narrador = observador).
De acordo com a definição relacionado a um texto narrativo, podemos apresentar uma determinada estrutura, que esquematizando, teremos:
- Apresentação
- Complicação
- Clímax
- Desfecho
- Introdução - apresenta a situação inicial, localiza a ação (onde e quando se passa a história) e descreve as personagens.
- desenvolvimento – conta a ação propriamente dita (Por exemplo: quando acontece na história um problema que é preciso resolver – tudo o que se passa a seguir já é o desenvolvimento.)
- Conclusão – apresenta o final da ação (Por exemplo - quando se encontra a solução para um problema chega ao fim a história – é a conclusão.)
- Fato - o que se vai narrar (O quê ?)
- Tempo - quando o fato ocorreu (Quando ?)
- Lugar - onde o fato se deu (Onde ?)
- Personagens - quem participou ou observou o ocorrido (Com quem ?)
- Causa - motivo que determinou a ocorrência (Por quê ?)
- Modo - como se deu o fato (Como ?)
- Conseqüências (Geralmente provoca determinado desfecho)
- No discurso direto, o narrador transcreve as palavras da própria personagem. Para tanto, recomenda-se o uso de algumas notações gráficas que marquem tais falas: travessão, dois pontos, aspas. Mais modernamente alguns autores não fazem uso desses recursos.
- O discurso indireto apresenta as palavras das personagens através do narrador que reproduz uma síntese do que ouviu, podendo suprimir ou modificar o que achar necessário. A estruturação desse discurso não carece de marcações gráficas especiais, uma vez que sempre é o narrador que detém a palavra. Usualmente, a estrutura traz verbo dicendi (elocução) e oração subordinada substantiva com verbo num tempo passado em relação à fala da personagem.
- Quanto ao discurso indireto livre, é usado como uma estrutura bastante informal de colocar frases soltas, sem identificação de quem a proferiu, em meio ao texto. Trazem, muitas vezes, um pensamento do personagem ou do narrador, um juízo de valor ou opinião, um questionamento referente a algo mencionado no texto ou algo parecido. Esse tipo de discurso é o mais usado atualmente, sobretudo em crônicas de jornal, histórias infantis e pequenos contos.
- Objetiva - apenas informa os fatos, sem se deixar envolver emocionalmente com o que está noticiado. É de cunho impessoal e direto.
- Subjetiva - leva-se em conta as emoções, os sentimentos envolvidos na história. São ressaltados os efeitos psicológicos que os acontecimentos desencadeiam nos personagens.
Nenhum comentário:
Postar um comentário